quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Quem é cativo os que enganam ou os amam?
Tantas coisas para falar e ele calou-se
Com temor ao cativeiro que lhe proporcionaria tais palavras
Ingênuo garoto que mal sabia que já era cativo
E em uma noite aparentemente normal
Sucedeu o inesperado vazio, E ele se viu só.
A noite tornou-se dantesca e assombrações feriram sua consciência.
O vento desviou seu caminho, a lua, resolvera tirar férias,
E o cais já não existiu, a chuva incessante molhou-lhe as ruas do seu mundo
As águas deixaram pura a brisa, permitindo-lhe ver que mundo ele criara
Ele pode ver seu mundo cru. Tão cruel que se tornara subumano a existência
Os entulhos formados pelos corações esmigalhados
Estavam espalhados pelas ruas de lágrimas.
Uma tempestade de sangue trouxe-lhe o remoço
Quando aos seus ouvidos, ao invés de trovões rasgaram-lhe
Gritos de dor, gemidos, que lhe estourara os tímpano
Subitamente lhe chegara um turbilhão de lembrança
Todas sombrias, mórbidas, vultos lhe cercavam palas paredes manchadas
E ele pode ver o quanto fora e fez cativos em seu mundo de liberdade
No êxtase do seu desespero fizera perguntas aos quatro cantos mundo
Esmurrou-se, blasfemou-se, atirava-se nas paredes manchadas onde vira as suas lembranças,
Nos entulhos de tantos corações que despedaçaras, tentou retira-lhe o propio.
Correu tentando acabar suas forças, mas o desespero não deixara lugar,
Não permitia o cansaço, tentou restaurar tamanha destruição, mas não havia possibilidades para refazer, o tempo passara, neste momento preferindo a morte procurara o ponto mais alto do mundo negro.
Avistou de longe a torre de babel do teu mundo formada por seu individualismo e ego
Dispõe-se a subir e do ponto mais alto preparou impulsos para saltar
Quando longe avistou uma pessoa
Arrependido de tudo resolvera descer e mandar que fugisses o mais de pressa e só depois que ela fosse acabaria de vez com tudo aquilo, ao aproxima-se viu que se tratava da bela moça que o mesmo tivera medo de falar tantas coisas para não se torna cativo,
Ao vê-la ele tremeu, a sua voz entupira em sua garganta, as suas frases perderam a ordem, então ela sorriu e seus olhos brilharam, ele não pensou. Apenas falou e falou e falou e ti pediu uma chance de reergue seu mundo
E pela primeira vez fora formado uma lágrima de felicidade onde só existia tristeza, ele derrubou a torre e ergue uma maior de humildade e cumplicidade, então ele pode prestigiar o brilho inesquecível da lua dos apaixonados, o vento pode soprar e eles marcaram seus lugares em todos os pontos do cais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Texto Mto Lindo :D
ResponderExcluir