Como tornar doce os sentimentos do fel?
E como cegar os tolos que o tentam beber?
Os tempos precisos deram
No que me vejo. Aflito
Ramón pergunta e digo:
Se a poesia descobrisse, ficaria contente
Pois este é seu oficio. Torna mais vulneráveis os corações frágeis;
É ferir a navalha o silencio o pensar, o estar, o amar dos tolos poetas.
Como tornar doce os sentimentos amargos?
E como cegar os tolos doces que o procuram?
Eles - nascidos para amar e esquecer;
Nos - feitos para amar e sofrer;
Assim quem sabe um dia agente aprende
Ou desistir, já que estamos tão próximo
E nunca alcançamos a pratica do amor reciproco,
E nos conformamos com os versos tristemente belos que como dizes “nos caem da mão”!
Como tornar doce as flores insensíveis?
E como cegar os tolos que bebem seu néctar?
Ainda tento descobrir, enquanto isto
Sigo disperso nas ondas deste sombrio mar de amor
Entregue as impetuosas punições do tempo,
Mais misterioso que o infinito céu, Mais complicado que a mente humana,
Mais profundo que o alto mar,
E mais doloroso que a consumação dos séculos.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
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