quarta-feira, 17 de março de 2010

O peso do pecado

Não sei, mais imagino O PESO QUE CARREGAS,
E também sei não imagino, O QUANTO GOSTO DE VOCÊ

Posso ate imaginar o que ti passa.
Mais não tenho idéia do que seja
As duvidas, os medos, incertezas, pecados.

Não tenho muito mais para ti falar
E nem mesmo sei o que ti falar,
Pois não sei ti mentir, e a verdade...
Há! Esta não conheço.
[Tenho apenas palavras.

Não quero castrar teus sonhos e ambições
Nem mesmo ti fazer desistir do que ti és certo.
Prefiro a solidão a carregar o peso
Dos teus sacrifícios

Portanto não ti garanto felicidades,
Não prometo ser o melhor em nada,
Não ti afirmo que esta é a decisão certa a ser tomada,
Não ti garanto, prometo, nem afirmo.

Apenas ti ofereço a oportunidade
De me dar a chance de tentar ser feliz
[E com você

Apenas ti ofereço a oportunidade
De me dar a chance de refazer minha historia
[E com você

Apenas ti ofereço a oportunidade
De me dar a chance de mostrar o que sinto
[E pra você

Poesias, musicas, textos e palavras
Já tenho
Agora eu preciso é de você

E seja como for
Estarei ti esperando
Ainda que seja cedo ou tarde
[Pois

Não sei, mais imagino O PESO QUE CARREGAS
E também sei, não imagino, O QUANTO GOSTO DE VOCÊ

sábado, 27 de fevereiro de 2010

sem titulo

Senhor das grandezas e dos caminhos trilhado
Por seres como este triste que ti fala,
Responda-me tu que domina todos
Os conhecimentos das mentes apavoradas e desmentidas

Por que cravar em minha historia
As garras do mais puro dos encantos,
E submeter-me á desilusão de encantar-me por um coração
Que tem o coração enraizado por outro coração?

Deixando-me alheio ao meu cotidiano
Que perdeu o sentido de existir
Após a entrada do puro encanto que me domina
Com uma força que surge em minhas entranhas

Subindo ate a nuca me enlouquece
Desligando sentidos, palavras, olhares,
Fazendo-me cúmplice refém dos seus caprichos
Que por mais queira não impugno

Diz-me por que na distancia não consigo esquecer?
Quando chega me tira a paz deixando estático meu pensar?
Fala por que quando se vai, vem a insônia?
E os dias, passo a esperá-la?
[Diga-me

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

BIXA FEIIA


Menina feia, que vivo escondendo-me de sua vida
Sem saber que somos inevitáveis.

Gosto-te menina feia
Gosto-te menina feia
Gosto-te Menina feia, e vivo a esconder-me.

Estou vendo tuas fotos,
(Elas ainda me impressionam),
E lembrando Tantas coisas,
Que de fato nem foram tantas, mas são imortais.

Eu fico imaginando
O quanto podia ser diferente.
Por que não somos vizinhos,
Moramos no mesmo bairro,
Ou na mesma cidade do amor?

Mas não estamos tão distantes assim,
A distância acabaria qualquer coisa superficial.

E pensando nisto é que me convenço:
-meus e seus sentimentos,
São nobres e puros.

Posso fazer o que for,
Posso estar com quem for,
Posso estar onde for,
Pode ter certeza

Nos noites de solidão,
nas tardes quentes nos fins de semana,
Estarei ligado em pensamentos a você.
E tenho certeza que você
Não pode ser diferente.

A distância acabaria qualquer coisa superficial.
Mas esta aqui e eu estou ai um dentro do outro. FEIIA.

Veneno engolido

Quis falar mais calei diante da ordem que foi dada.
Ouvir, insultos, calunias, mentiras, e de bobo fiz-me
Tentei e cumprir com louvor, o que foi me designado,
Mas sair com um osso entalado na garganta. Meu ego ferido.

Vir preso meu direito de resposta
E tanto desaforo, que sempre deixei marcado
Nos peitos dos que me desafiam, Ficaram detidos.
Fazendo as mentiras do torto, verdades.

Insuportável foi deixar calar, Sendo que o silencio
Me roubou a paz todo o dia.
As palavras infames, e as asneiras, pronunciada
Pelo porta voz do individualismo

Atingiram o holofote da formação das minhas idéias.

Vi ferido a minha postura, minha ética, minha moral
E com isto dormi tendo que engolir
O amargo veneno da resposta que não pude dar,
Para não desfazer as aparências mantidas por todos.

Ferido esta minha consciência
Mas não por muito, vou atrás e dar-lhe-ei
As respostas que por muito engolir.
Salve-se quem puder, pois o veneno e o fel estão sendo fermentados.

E assim quando mais tarde
Justamente quando estiverem dormindo
Soltarei o grito da resposta presa
O grito do horror, que a muitos assustara.

Salve-se quem puder, pois o veneno e o fel estão sendo fermentados.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Quem é cativo os que enganam ou os amam?

















Tantas coisas para falar e ele calou-se
Com temor ao cativeiro que lhe proporcionaria tais palavras
Ingênuo garoto que mal sabia que já era cativo

E em uma noite aparentemente normal
Sucedeu o inesperado vazio, E ele se viu só.
A noite tornou-se dantesca e assombrações feriram sua consciência.

O vento desviou seu caminho, a lua, resolvera tirar férias,
E o cais já não existiu, a chuva incessante molhou-lhe as ruas do seu mundo
As águas deixaram pura a brisa, permitindo-lhe ver que mundo ele criara

Ele pode ver seu mundo cru. Tão cruel que se tornara subumano a existência
Os entulhos formados pelos corações esmigalhados
Estavam espalhados pelas ruas de lágrimas.

Uma tempestade de sangue trouxe-lhe o remoço
Quando aos seus ouvidos, ao invés de trovões rasgaram-lhe
Gritos de dor, gemidos, que lhe estourara os tímpano

Subitamente lhe chegara um turbilhão de lembrança
Todas sombrias, mórbidas, vultos lhe cercavam palas paredes manchadas
E ele pode ver o quanto fora e fez cativos em seu mundo de liberdade

No êxtase do seu desespero fizera perguntas aos quatro cantos mundo
Esmurrou-se, blasfemou-se, atirava-se nas paredes manchadas onde vira as suas lembranças,
Nos entulhos de tantos corações que despedaçaras, tentou retira-lhe o propio.

Correu tentando acabar suas forças, mas o desespero não deixara lugar,
Não permitia o cansaço, tentou restaurar tamanha destruição, mas não havia possibilidades para refazer, o tempo passara, neste momento preferindo a morte procurara o ponto mais alto do mundo negro.

Avistou de longe a torre de babel do teu mundo formada por seu individualismo e ego
Dispõe-se a subir e do ponto mais alto preparou impulsos para saltar
Quando longe avistou uma pessoa

Arrependido de tudo resolvera descer e mandar que fugisses o mais de pressa e só depois que ela fosse acabaria de vez com tudo aquilo, ao aproxima-se viu que se tratava da bela moça que o mesmo tivera medo de falar tantas coisas para não se torna cativo,

Ao vê-la ele tremeu, a sua voz entupira em sua garganta, as suas frases perderam a ordem, então ela sorriu e seus olhos brilharam, ele não pensou. Apenas falou e falou e falou e ti pediu uma chance de reergue seu mundo

E pela primeira vez fora formado uma lágrima de felicidade onde só existia tristeza, ele derrubou a torre e ergue uma maior de humildade e cumplicidade, então ele pode prestigiar o brilho inesquecível da lua dos apaixonados, o vento pode soprar e eles marcaram seus lugares em todos os pontos do cais.

Perdido em teu caminho

Vai, vai, corre atrás daquela moça
Que atormenta minhas noites
No silencio das madrugadas infinitas,

Vai diz a ela o que quero,
O que sinto e preciso, tenta amolece
A rocha infinda que pesa sobre meu querer.
[E quanto querer

Os dias que correm nunca me trás sossego,
E agora ate as palavras que nunca faltaram,
São escassos. Acabaram-me.

A sorte que eram meus olhos
Feridos esta, por este corvo que continua a pairar por sobre ar
Rondando o que sobrou de mim. Ainda esperas meu desfalecer.

Quisera eu achar n’outro rumo o que me falta.
Um rumo Diferente do que me leva a ti, mais minha sorte me foi retirada
E meus olhos devorados por um pássaro sombrio

Já não posso ver outro caminho,
Não posso dormi e espera o sol do alvorecer, que parecer não chegar,
Traga-Me a sorte retirada

Vai Diz a ela o quão insuportável é,
Ser levado em teu caminho, cego, de braços aberto
Para o desconhecido desejo da tua estranha beleza

Diz a ela que venha trazer vida
A este corpo que encontra-se putrefaço
E que não sabes voltar De onde veio.
[No deserto que conduz a você.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A minha amada



Minha inspiração escorre do teu ser.
Das mesmas mãos que diz não. Escondendo-me marcas,
Sinto o que me leva a escrever
Minhas palavras estão encravadas em tua áurea

Escrevendo versos certos, em linhas tortas
Implodindo-me atrás das palavras, frases e versos
O que esperar de mim?
O que esperar de você?

O meu espírito é este fedido, escarnado e esquecido por Deus e o diabo
Não tenho versos, frases nem palavras, só tenho que roubo do ti;
Teu estar, teu sair, entrar, da tua pluralidade singular,
E assim desperta em mim a vontade de ti roubar para mim

Mas como roubar?
Minhas forças esta no que escrevo!
O que escrevo esta em ti!
Que nunca esta em mim!

Escrevendo versos certos em linhas tortas
Escondendo-me atrás das palavras, frases e versos
O que esperar de mim?
O que esperar de você?
[Responda-me