quarta-feira, 17 de março de 2010

O peso do pecado

Não sei, mais imagino O PESO QUE CARREGAS,
E também sei não imagino, O QUANTO GOSTO DE VOCÊ

Posso ate imaginar o que ti passa.
Mais não tenho idéia do que seja
As duvidas, os medos, incertezas, pecados.

Não tenho muito mais para ti falar
E nem mesmo sei o que ti falar,
Pois não sei ti mentir, e a verdade...
Há! Esta não conheço.
[Tenho apenas palavras.

Não quero castrar teus sonhos e ambições
Nem mesmo ti fazer desistir do que ti és certo.
Prefiro a solidão a carregar o peso
Dos teus sacrifícios

Portanto não ti garanto felicidades,
Não prometo ser o melhor em nada,
Não ti afirmo que esta é a decisão certa a ser tomada,
Não ti garanto, prometo, nem afirmo.

Apenas ti ofereço a oportunidade
De me dar a chance de tentar ser feliz
[E com você

Apenas ti ofereço a oportunidade
De me dar a chance de refazer minha historia
[E com você

Apenas ti ofereço a oportunidade
De me dar a chance de mostrar o que sinto
[E pra você

Poesias, musicas, textos e palavras
Já tenho
Agora eu preciso é de você

E seja como for
Estarei ti esperando
Ainda que seja cedo ou tarde
[Pois

Não sei, mais imagino O PESO QUE CARREGAS
E também sei, não imagino, O QUANTO GOSTO DE VOCÊ

sábado, 27 de fevereiro de 2010

sem titulo

Senhor das grandezas e dos caminhos trilhado
Por seres como este triste que ti fala,
Responda-me tu que domina todos
Os conhecimentos das mentes apavoradas e desmentidas

Por que cravar em minha historia
As garras do mais puro dos encantos,
E submeter-me á desilusão de encantar-me por um coração
Que tem o coração enraizado por outro coração?

Deixando-me alheio ao meu cotidiano
Que perdeu o sentido de existir
Após a entrada do puro encanto que me domina
Com uma força que surge em minhas entranhas

Subindo ate a nuca me enlouquece
Desligando sentidos, palavras, olhares,
Fazendo-me cúmplice refém dos seus caprichos
Que por mais queira não impugno

Diz-me por que na distancia não consigo esquecer?
Quando chega me tira a paz deixando estático meu pensar?
Fala por que quando se vai, vem a insônia?
E os dias, passo a esperá-la?
[Diga-me

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

BIXA FEIIA


Menina feia, que vivo escondendo-me de sua vida
Sem saber que somos inevitáveis.

Gosto-te menina feia
Gosto-te menina feia
Gosto-te Menina feia, e vivo a esconder-me.

Estou vendo tuas fotos,
(Elas ainda me impressionam),
E lembrando Tantas coisas,
Que de fato nem foram tantas, mas são imortais.

Eu fico imaginando
O quanto podia ser diferente.
Por que não somos vizinhos,
Moramos no mesmo bairro,
Ou na mesma cidade do amor?

Mas não estamos tão distantes assim,
A distância acabaria qualquer coisa superficial.

E pensando nisto é que me convenço:
-meus e seus sentimentos,
São nobres e puros.

Posso fazer o que for,
Posso estar com quem for,
Posso estar onde for,
Pode ter certeza

Nos noites de solidão,
nas tardes quentes nos fins de semana,
Estarei ligado em pensamentos a você.
E tenho certeza que você
Não pode ser diferente.

A distância acabaria qualquer coisa superficial.
Mas esta aqui e eu estou ai um dentro do outro. FEIIA.

Veneno engolido

Quis falar mais calei diante da ordem que foi dada.
Ouvir, insultos, calunias, mentiras, e de bobo fiz-me
Tentei e cumprir com louvor, o que foi me designado,
Mas sair com um osso entalado na garganta. Meu ego ferido.

Vir preso meu direito de resposta
E tanto desaforo, que sempre deixei marcado
Nos peitos dos que me desafiam, Ficaram detidos.
Fazendo as mentiras do torto, verdades.

Insuportável foi deixar calar, Sendo que o silencio
Me roubou a paz todo o dia.
As palavras infames, e as asneiras, pronunciada
Pelo porta voz do individualismo

Atingiram o holofote da formação das minhas idéias.

Vi ferido a minha postura, minha ética, minha moral
E com isto dormi tendo que engolir
O amargo veneno da resposta que não pude dar,
Para não desfazer as aparências mantidas por todos.

Ferido esta minha consciência
Mas não por muito, vou atrás e dar-lhe-ei
As respostas que por muito engolir.
Salve-se quem puder, pois o veneno e o fel estão sendo fermentados.

E assim quando mais tarde
Justamente quando estiverem dormindo
Soltarei o grito da resposta presa
O grito do horror, que a muitos assustara.

Salve-se quem puder, pois o veneno e o fel estão sendo fermentados.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Quem é cativo os que enganam ou os amam?

















Tantas coisas para falar e ele calou-se
Com temor ao cativeiro que lhe proporcionaria tais palavras
Ingênuo garoto que mal sabia que já era cativo

E em uma noite aparentemente normal
Sucedeu o inesperado vazio, E ele se viu só.
A noite tornou-se dantesca e assombrações feriram sua consciência.

O vento desviou seu caminho, a lua, resolvera tirar férias,
E o cais já não existiu, a chuva incessante molhou-lhe as ruas do seu mundo
As águas deixaram pura a brisa, permitindo-lhe ver que mundo ele criara

Ele pode ver seu mundo cru. Tão cruel que se tornara subumano a existência
Os entulhos formados pelos corações esmigalhados
Estavam espalhados pelas ruas de lágrimas.

Uma tempestade de sangue trouxe-lhe o remoço
Quando aos seus ouvidos, ao invés de trovões rasgaram-lhe
Gritos de dor, gemidos, que lhe estourara os tímpano

Subitamente lhe chegara um turbilhão de lembrança
Todas sombrias, mórbidas, vultos lhe cercavam palas paredes manchadas
E ele pode ver o quanto fora e fez cativos em seu mundo de liberdade

No êxtase do seu desespero fizera perguntas aos quatro cantos mundo
Esmurrou-se, blasfemou-se, atirava-se nas paredes manchadas onde vira as suas lembranças,
Nos entulhos de tantos corações que despedaçaras, tentou retira-lhe o propio.

Correu tentando acabar suas forças, mas o desespero não deixara lugar,
Não permitia o cansaço, tentou restaurar tamanha destruição, mas não havia possibilidades para refazer, o tempo passara, neste momento preferindo a morte procurara o ponto mais alto do mundo negro.

Avistou de longe a torre de babel do teu mundo formada por seu individualismo e ego
Dispõe-se a subir e do ponto mais alto preparou impulsos para saltar
Quando longe avistou uma pessoa

Arrependido de tudo resolvera descer e mandar que fugisses o mais de pressa e só depois que ela fosse acabaria de vez com tudo aquilo, ao aproxima-se viu que se tratava da bela moça que o mesmo tivera medo de falar tantas coisas para não se torna cativo,

Ao vê-la ele tremeu, a sua voz entupira em sua garganta, as suas frases perderam a ordem, então ela sorriu e seus olhos brilharam, ele não pensou. Apenas falou e falou e falou e ti pediu uma chance de reergue seu mundo

E pela primeira vez fora formado uma lágrima de felicidade onde só existia tristeza, ele derrubou a torre e ergue uma maior de humildade e cumplicidade, então ele pode prestigiar o brilho inesquecível da lua dos apaixonados, o vento pode soprar e eles marcaram seus lugares em todos os pontos do cais.

Perdido em teu caminho

Vai, vai, corre atrás daquela moça
Que atormenta minhas noites
No silencio das madrugadas infinitas,

Vai diz a ela o que quero,
O que sinto e preciso, tenta amolece
A rocha infinda que pesa sobre meu querer.
[E quanto querer

Os dias que correm nunca me trás sossego,
E agora ate as palavras que nunca faltaram,
São escassos. Acabaram-me.

A sorte que eram meus olhos
Feridos esta, por este corvo que continua a pairar por sobre ar
Rondando o que sobrou de mim. Ainda esperas meu desfalecer.

Quisera eu achar n’outro rumo o que me falta.
Um rumo Diferente do que me leva a ti, mais minha sorte me foi retirada
E meus olhos devorados por um pássaro sombrio

Já não posso ver outro caminho,
Não posso dormi e espera o sol do alvorecer, que parecer não chegar,
Traga-Me a sorte retirada

Vai Diz a ela o quão insuportável é,
Ser levado em teu caminho, cego, de braços aberto
Para o desconhecido desejo da tua estranha beleza

Diz a ela que venha trazer vida
A este corpo que encontra-se putrefaço
E que não sabes voltar De onde veio.
[No deserto que conduz a você.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A minha amada



Minha inspiração escorre do teu ser.
Das mesmas mãos que diz não. Escondendo-me marcas,
Sinto o que me leva a escrever
Minhas palavras estão encravadas em tua áurea

Escrevendo versos certos, em linhas tortas
Implodindo-me atrás das palavras, frases e versos
O que esperar de mim?
O que esperar de você?

O meu espírito é este fedido, escarnado e esquecido por Deus e o diabo
Não tenho versos, frases nem palavras, só tenho que roubo do ti;
Teu estar, teu sair, entrar, da tua pluralidade singular,
E assim desperta em mim a vontade de ti roubar para mim

Mas como roubar?
Minhas forças esta no que escrevo!
O que escrevo esta em ti!
Que nunca esta em mim!

Escrevendo versos certos em linhas tortas
Escondendo-me atrás das palavras, frases e versos
O que esperar de mim?
O que esperar de você?
[Responda-me

Todo amor pra você


Poderia repetir para o resto da vida
E ainda assim Teria vontade
De Falar novamente.

Sabes que não é
Poder! E sim querer.
Se sabes por que não acaba com esta
Vontade minha de ti ter?

A vida é curta
E talvez seja tarde de mais a nossa
Tão esperada ceia

Hoje estamos aqui
Amanha ninguém sabe;
Você pode esta no Japão
Ou eu no Alasca

Este é nosso presente
E não podemos muda o passado
Que resultou neste presente
Mas podemos planejar um futuro
Bem melhor do que sonhamos!

Só depende de você
Pois o sentimento puro
Vem de Deus e ele nunca muda.

sem nome

A cada cerveja uma pessoa.
A cada pessoa um desejo.
A cada desejo uma mentira.
A cada mentira uma peça de roupa.
E a cada peça de roupa uma Mão para despi-la.

E assim vivemos sem dó nem compaixão,
Sempre batendo e nunca apanhando.
Somos feitos de mel com o sabor de puro fel,
Somos o puro desejo da carne

Proporcionamos felicidades temporárias
E mascamos os corações enjaulados e despedaçados,
Pelos nossos caprichos e orgulhos,
Temos áurea em nossos corpos, mas temos
Rabos e chifres em nossos corações.

E que siga nossas vidas neste poço de maldades
E escuridão
Mas sabendo que no final encontraremos
Solidão.

Só não esqueça. você é tão podre quanto eu!

Vaidades

Em alguns segundos de versos consigo me torna uma
Pessoa extraordinária
Mas em uma eternidade de palavras, gestos, atitudes e demonstrações
Eu não conseguiria ti convencer a estar aqui.

Pessoas dizem que nosso tempo passou,
Mas na verdade ele nem existiu.
Amamos-nos como ninguém mais poderia
Mas na hora exata quando deveríamos chegar
Atrasamos-nos e fomos desordenadamente
Perdemos o barco que iria da no porto seguro do amor incondicional

Agora somos reféns dos sentimentos inexplorados
Deixados de lado por pura vaidade que se escondia atrás dos medos
E das incertezas populares.

E continua este espinho em nosso peito.
E viveremos sempre assim você sempre a cala e eu
Sempre a fugi (em uma eterna aliança.)

E viveremos sempre assim dominados pelo orgulho
Que nos destrói a cada segundo de palavras, gestos, atitudes e demonstrações!

Da minha vida

E vivi como o mesmo. Sem grandes, feitos, contos, ou historias. E me sentir cada dia mais inútil dentro de uma métrica breve cujo nos foi destinada.

A cada casa, cada rua, esquinas, bares, em cada espelho que me vejo, me entristece observa em minha barba quantos natais já se foram, e por trás da mesma ver um universo condenado a morte sem direito de defesa pelo o tempo e um tal equilíbrio.

E vivi carregando toda angustia, dor, desolação, todas as interrogações, e complicações, que procurei esbarrar no caminho. Chego às vezes a me arrependo de ter procurado tantas respostas que no final encontrei perguntas e perguntas e angustias.

Talvez pudesse apenas viver, sem me perguntar e sem querer saber, o que ainda não sei, dos por quês do universo sem me importa com tamanhas complexidades embutidas dentro do ciclo mortal dos seres humanos.

De tanto caminha entrei em caminhos Tortos, Vaguei por becos, ruas, vielas, trechos e escuros,
Cheguei onde ninguém, mas podia chegar e tudo ficou Preto, e tudo ficou seco, e tudo ficou e ficou e ficou.

E assim quando mais tarde me percebi, já era tempo de colher não de plantar, no tempo da chuva, viajei em busca do que não trouxe e voltei agora, na seca das oportunidades. Eu que esperava voltar pisando sobre a carne seca o que tenho ao meu favor?

Apenas um vago conhecimento que de nada me valera, textos que ninguém irar ler, musicas que ninguém ouvira, espetáculos que só meus olhos prestigiarão. E ainda a me ver no espelho tentando repara marcas profundas. Cai sobre meu ser tamanha reflexão:


Da infância restaram apenas lembranças guardadas nas pedras das ruas onde trafeguei e que me lembro com tamanha felicidade na face o quanto fui feliz quando era menos sábio, dos meus sonhos restaram apenas tristes ilusões que ate hoje me dói n’alma, das doutrinas por onde percorri as grandes interrogações tomaram meu sono, do conhecimento que recebi restaram todas as ilusões, tristezas, perguntas e angustia. Da minha vida restou apenas o que vou deixar textos, musicas, e espetáculos, que uma mente desiludida, triste e angustiada poderia vingar!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Dor do amor



Estranhei quando o céu se abriu.
Vir cair sobre mim o irremediável transparecer das coisas belas
Atingindo-me bem forte o peito, uma única dor que perdura ate hoje.

Apesar de anunciada, não esperava que viesses agora
Pegando-me bobo, de surpresa.
Uma emboscada perfeita.

Estranhou quando por medo, afastei-me, oh horrível dor
Quando Por desconfiança enfiei-me na caverna da minha eloquência
Deixado-ti preocupada, desconfiada confusa. Chateada.

Mas como não fazer o que fiz?
Se minha sombra dentro das intermináveis noites amedronta-me com teu parecer?
Se ao cair dos céus viestes em um embrulho negro?

Não ti pedir mais chegou e fui me envolvendo com teu dedilhado,
Fui me adaptando a viver com tamanho tormento,
E confesso que “não posso mais”.

E foi justamente no escuro da caverna da eloquência
Que pude perceber que sentia faltar de me doer
E “não posso mais” viver sem sofrer.

Oh, Dor
Hoje sei,
Vieste na hora ideal.

Poeta-mundo


Se não existisse dor não haveria amor
E sem amor não teria poesias
E sem poesia ninguém viveu

Com a sede que me trás vem também os delírios
Que são revertidos em palavras
Palavras que mostram em quantas partes o coração esta quebrado

A áurea que nos envolve é a mesma que
Trás o equilíbrio, poeta-mundo
Pois todos vivem em um, que esta em um.

Mundo Criado por suas projeções fracassadas
E seu mundo o permite viver seus sonhos
Onde cabe somente a ele viver ou morrer.

Depois de você o que sou?


Não me importa de onde vens
Nem mesmo aonde quer chegar
O que busco todos teme ao dizer.
Quando dizem.

Sou feito para isto
Venho do pecado, do medo, do escuro e noites mortas,
Venho das cinzas esquecidas
E que o tempo não desfez

Não temo o teu jeito, nem teus sonhos;
As tuas feridas em mim cicatrizaram,
Os teus pesadelos não sonho mais,
E dos teus medos já não tenho temor

Ainda me vejo em passos,
Deixando rastro e o vento apagando
Passo todas as horas do dia e turnos
Ti esperando e quando me chega traz indiferença?

Não me importa de onde vens
Mas agora me importa sabe
Aonde quer chegar, pois já ti sinto
Como sinto a fúria do medo.

O medo das entrelinhas
Espalhadas em todo teu corpo
O medo dos sentimentos escuso
E espalhafatosos que me condenam.

Quem sou eu? De onde vêm minhas origens?
Cadê minhas ideologias? Tudo que acreditei?
Você quebrou minhas métricas.
Acertou-me em cheio a língua. Tão profana.

Alguém me chama e quem será?
De onde vem isto tão desconhecido?

Seria do absurdo desejo?
Seria aquilo que eu espero já faz um ano?
Seria da morte que tanto te apavora?
Seria você?

Quem despertou em mim tamanha curiosidade?
Isto já não me importa,
Por que agora quero saber de onde vem,
Preciso saber aonde quer chegar.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O ultimo para você



Um dia ficaremos sem assuntos
E já não seremos a melhor coisa um para o outro
Um dia a vida em sua rotina, trilhara um caminho
Para cada um de nos e pode ser que os nosso sejam opostos

Um dia as tuas fotos não me impressionaram mais,
Nem tuas frases, nem tuas palavras, nem mesmo você
As expectativas desfaleceram em minhas noites frias ou quentes
Mas o frio da solidão e o calor do desespero serão tormentos em todas elas

Um dia o silencio e o vazio nos entrara peito adentro
E instantaneamente seremos lembrados um pelo outro
Das noites quentes, das tardes vazias, as palavras vazias,
Dos sonhos, dos medos, das mentiras, verdades, e tantas conversas jogadas fora e segundas intenções.
Seremos lembrados por nos mesmo

E quem sabe um dia, em uma esquina,
Uma praça brincando com meu filho,
Um espetáculo teatral,
Uma clínica de psicologia,

Em noite de natal enfrente a torre Eiffel,
Em meio ao que sobrou do Haiti,
Em uma viela, sentado, fumando ópio e tomando pico na
Veia para tentar esquecer,

Sentado na porta de minha casa Em uma Cadeira de
Balanço reclamando com meus netos,
Em algum lugar.
Em algum lugar vamos nos encontrar e mais uma vez em silencio,

Com apenas toques no olhar,
Lembrar-nos-emos e teremos a certeza do quanto à
Rotina, da vida nos machuca.
(me machuca)

Pensar-nos-emos escondendo o rosto
Marcado pelas cicatrizes do tempo
Com um enorme corte, traçado em linha vertical
Das estranhas métricas Da vida

Contendo em vão as lágrimas
Buscar-nos-emos palavras, frases,
Qual quer coisa que possa amenizar
A dor do passado inacabado

Mas as frases não virão
A boca tremula não pronunciará
Pois neste momento nada vira
Alem de lembranças mórbidas
Alem dos meus sentimentos castrados pelo tempo.
Nada virar, (Alem de você e eu.)

15 desculpas para um erro só



Você conseguiu chegar onde ninguém mais conseguiu. Entrou naquilo que muitas tentaram. Tentativas falhas, tortas, vãs.

O medo me corrompe, pois tudo isto é desconhecido e não sei o que esperar, não sei onde vou chegar. Tudo soar estranho. Sei que sabes muito bem do que se trata embora digas que não.

A vida inteira disse ser senhor do meu destino e você provou que o mundo não é meu, nem gira ao meu redor.

A vida inteira disse ser cão sem dono, menino bandido que não perde para ninguém, e você sem nem um contato físico sem nem mostrar o tom da tua voz, me laço, me trançou, me prendeu, e ontem à noite me vi seu.

E vendo-me assim “eu o tal menino bandido senhor do meu destino” tremi e não conseguir dormir, o RRB sempre me disse o quanto doía, e eu por minha vez sempre prepotente desmentir, afinal, GOSTAR é para fracos.
E ai foi ai que eu errei. Você chegou arrasando todas as minhas ideologias, vaidades, meu grande EGO.

Fique bem claro nada fez de errado nem você nem eu. Só vida que rasgo meus sentimentos, e me fez cativo e estou preferindo esperar para ver no da, como diz o verso “Se o tempo trás todas as angustias deve também trazer todas as respostas” que por ironia é meu e não posso desmentir. Acredito no que falo.

A indiferença rotunda foi proporcionada pelo medo dos sentimentos que tanto na vida debochei e hoje mordo a língua, quebrando castanhas na boca.

Desculpa pelos sentimentos precoce, pelas palavras mal ditas, pelos versos escondidos, pelas curiosidades despertadas, por minhas projeções não realizadas, pelos dramas, mentiras, verdades, historias engraçadas,
Não engraçadas, medo, entusiasmo, perguntas, respostas... E por fim desculpa por ter entrado em sua vida. Onde descobrir outra vida.

Resposta ao poeta

Como tornar doce os sentimentos do fel?
E como cegar os tolos que o tentam beber?

Os tempos precisos deram
No que me vejo. Aflito
Ramón pergunta e digo:
Se a poesia descobrisse, ficaria contente
Pois este é seu oficio. Torna mais vulneráveis os corações frágeis;
É ferir a navalha o silencio o pensar, o estar, o amar dos tolos poetas.

Como tornar doce os sentimentos amargos?
E como cegar os tolos doces que o procuram?

Eles - nascidos para amar e esquecer;
Nos - feitos para amar e sofrer;
Assim quem sabe um dia agente aprende
Ou desistir, já que estamos tão próximo
E nunca alcançamos a pratica do amor reciproco,
E nos conformamos com os versos tristemente belos que como dizes “nos caem da mão”!

Como tornar doce as flores insensíveis?
E como cegar os tolos que bebem seu néctar?

Ainda tento descobrir, enquanto isto
Sigo disperso nas ondas deste sombrio mar de amor
Entregue as impetuosas punições do tempo,
Mais misterioso que o infinito céu, Mais complicado que a mente humana,
Mais profundo que o alto mar,
E mais doloroso que a consumação dos séculos.

Lamento do incomodo















Como engolir o sentimento não correspondido?
E como tragar a dor interminável do repudio encravado na minha retina?
O gosto amargo invadiu minha garganta
Como fel em meu mais puro momento

O céu se fechou diante dos meus olhos
E por pouco não alcancei o deleite do seu prazer
Não quero enxerga à dura verdade que invade meu momento
E nem quero aceitar tudo que me corroer por dentro

Preciso seguir, mas para onde? Se meu caminho
Foi absolutamente traçado pelos teus pés
Se os sonhos e projeções foram feitos dentro de nossas limitações
Para que suportasse tudo, menos a dor de não ter.

Quero escrever mais como escrever dores de um sentimento dividido
Cujo minha parte não me satisfaz em nada, nem em nada me alegra
Escrever das traições da minha própria ilusão
Que me atirou em seu precipício mais alto

Já não quero comer, beber, sair nem mesmo ficar,
Quero apenas esquecer. Não de você, mas sim das falas.
falas que anoiteceram meu dia e que trouxe o inverno no meu verão
Quero que a noite amanheça para que você esqueça e amanheça meu mundo.

Quero que as palavras se deturpem dentro de ti
Para que vejas e sinta o que me trouxe, para que o remorso aqueça e perturbem teus sonhos.
Incomodar-te isto é que quero.

Tempo ao tempo



Tudo que faço ou ti dou
Não espero de volta
Você tem o tempo que quiser
Vamos relaxar e nunca esquecer

Não importa que você acredite ou não
Você já me traz o que preciso
E o que me traz é o que dependo para ser feliz
E do que dependo, eu me recuso a dizer

Poderia falar tudo que quisesse
E por mais que fale
Não irar ajudar nem atrapalhar
O que esta entrelaçado

Sejamos então assim
Profanos anjos do nosso mundo
Que um dia nos dar o martelo
Mas no outro traz condenação

E quem sabe tudo ainda não termina bem
Independente de nossa distancia
Que seja lado a lado ou Brasil Japão
Tudo isso seremos Independente que fale ou não

Só quero deixar claro que não
Vale a pena falar Sentimentos verdes
Melhor Deixa. O tempo nos traz todas as angustias
Deve trazer também as respostas

Palavras e mais palavras
Sempre em vão palavras.
E ainda que esteja bem claro
Vamos esperar um dia a felicidade chega.

Se tempo nos traz todas as angustias
Deve trazer também as respostas

Meus olhos vêem


Sol de minha manhã nublada
Que não vejo, mas sinto a intensidade
Com que aquece meus sentimentos
E enobrece todo meu dia com um tom de cor
Que só meus olhos podem ver

A beleza enrustida e nunca ignorada
Do teu corpo, entrando em contraste com
Com toda formosura do teu rosto
Transforma tudo ao redor com o tom de cor
Que só meus olhos podem ver

O transe da paixão unificado com impulsos
Que vem do alem, laça-me alto e já não quero parar
Viajando nesta estrada colorida de sonhos loucuras
Detalhes e glorias dentro da métrica que só você dita
E que só meus olhos podem ver

Não distingo mais ilusões nem verdades
E vou transformando tais ilusões em minhas verdades
Negando tudo e todos para seguir a minha felicidade
Que só o teu ser pode trazer
E apenas meus olhos podem ver

Tímido


Não quero você para dizer que é
Nem mesmo para dizer que sou
Apenas ti quero como sou
Para ser o que sou

Não preciso que vivas em mim
E faço questão de não viver em você
Para que sempre possa manter
A tal liberdade sonhada

Por que sufocar se podemos ser felizes
Mantendo distancias
E cegando todas as ganâncias de se estar,
Estar em paz com os nossos sentimentos

Não preciso mentir para tentar esconder
Aquilo que não pode ser correto
Nem quero que mintas para
Satisfazer meu grande ego

Ti quero não tente e como quero
Que não tente servi teus sabores
Que tanto me satisfaz

E assim é só deixar.
Deixar que se enfrentem todos os medos
E Costumes e assim é só deixar
Que nos encontre no nosso tímido amor
E ainda que seja bem cedo
Não quero ti fazer suspirar com palavras
Nem frases doces,
Eu quero ti machucar,

Pois palavras calam,
Frases não saem do papel,
Mas cicatrizes,
Estas Permanecem para sempre!

Palavras bastam?

Não ti peço o que não pode me dar
Não ti cobro um preço mirabolante
Só ti peço uma chance
De terminar o que não terminamos
Há muito tempo por orgulho envolvido com
Ironias e tantas outras coisas torpes
Que hoje só me fazem ver o quando
Perdi com isto

Palavra já não basta
Preciso de mais
Precisamos de mais
Carecemos
De gestos, carinhos,
Toques, presença, olhares,
Precisamos de tudo isto e mais,
Precisamos ser felizes!

Preciso espairecer a mente
E não é você quem me traz desconforto
É sua insegurança,
O seu medo e incertezas
Você não me faz mal nenhum
Você só me faz bem
Mas ate as flores tem seus espinhos
E você não foge a regra,
Por mais que às vezes me machuque
Tentando se defender
Você sempre será à flor do meu olfacto

Jesus reclamou também

as pessoas me perguntam
o que vai fazer?
E eu nunca respondo.

os meus propósitos são meus,
E não pertence à ninguém
sou forte o suficiente
para segurar minhas marras

e não importa data nem hora
Sou senhor dos meus propósitos
E do meu destino. Do meu tempo

Opiniões já não me são úteis
E já nem preciso de conselhos
Pois todos pertencem a uma
Limitações que corro
Por que não me cabe.

sou aquele esquecido
por Deus e o diabo ou talvez
Observado alem de tudo

vivo como sempre
escuso, em um mundo de selvas
e monstros que escondem suas origens
Para que a mesma não os condene

Vou tentando me jogar me lançar
Querendo me mexer sem grandes sortes
estou preso pelo conhecimento
língua laçada, mente escondida, corpo ferido,

dentro dos becos e vielas
escondidas em qualquer lugar
que não é meu lugar!
Mas sempre será deles!

Prisioneiro da ilusão

Ficas querendo evitar O inevitável
Tentando fazer dos seus
Sentimentos o teu bem querer
Mas não compreende nada

Você despreza tua felicidade
Por medo i incerteza e mal sabes que
Somos os bobos da corte no reinado do amor, portanto,
Não tente lutar em vão, o coração manda
Somente Assim poderemos ser felizes.

Estou desesperado tentando fazer você compreender
Eu já nem tenho força para falar mais
Eu quero você e sonho que você me queira também
Mas a cada instante percebo que isto são vãos
Que minha mente fantasiosa e amarga criou

Já não tenho palavras
Minhas forças
Esconderam-se
Atrás dos teus argumentos
E eu estou sozinho
Em um mundo de ilusões
Que eu criei só para nos dois
Mas que parece ser só meu,

Mas que seja
Já não sei nem o que esperar
De minha cabeça e do meu coração
Que só me fazem sofrer
E que sempre jogam-me na lama E
Bem distante das ilusões do meu tempo de criança