sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Dor do amor



Estranhei quando o céu se abriu.
Vir cair sobre mim o irremediável transparecer das coisas belas
Atingindo-me bem forte o peito, uma única dor que perdura ate hoje.

Apesar de anunciada, não esperava que viesses agora
Pegando-me bobo, de surpresa.
Uma emboscada perfeita.

Estranhou quando por medo, afastei-me, oh horrível dor
Quando Por desconfiança enfiei-me na caverna da minha eloquência
Deixado-ti preocupada, desconfiada confusa. Chateada.

Mas como não fazer o que fiz?
Se minha sombra dentro das intermináveis noites amedronta-me com teu parecer?
Se ao cair dos céus viestes em um embrulho negro?

Não ti pedir mais chegou e fui me envolvendo com teu dedilhado,
Fui me adaptando a viver com tamanho tormento,
E confesso que “não posso mais”.

E foi justamente no escuro da caverna da eloquência
Que pude perceber que sentia faltar de me doer
E “não posso mais” viver sem sofrer.

Oh, Dor
Hoje sei,
Vieste na hora ideal.

2 comentários:

  1. olha amado tenho q dizer q vc me surpreendeu!!!
    amei todos os textos.mas esse, me fez concordar plenamente;o amor nos pega de surpresa, nos faz ficar com cara de besta,nos faz sofrer e o q é pior nós faz gostar de sofrer,MAS no final percebemos q veio na ''HORA IDEAL''.joanadia

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  2. AFF..OBLIGADO nem eu o via desta forma....kkk.

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